segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O que você deixou passar

Esse é o título do texto tirado do blog Verdade Feminina (www.verdadefeminina.wordpress.com) , que além desse possui vários outros que valem a pena serem lidos por nós, mulheres. Uma visão muito segura daquelas que são consideradas o sexo frágil - recomendo!

Entre os textos que passei o olho, esse me chamou atenção. Por que tem coisas na vida que te fazem aprender que nada, e principalmente que ninguém, é merecedor da sua resignação, da sua inércia, do seu "não se fazer o que se tem vontade". Escrever a sua história coma sua própria caligrafia e de acordo com seus quereres mais individuais (e antes disso, se permitir querer), isso sim constrói a nossa essência; nos faz quem somos e quem vamos sentir saudades de ter sido um dia. A nossa jornada é muito curta para ser ainda mais "podada" por o que quer que seja.

Viva você. Seja você. Aproveite o que cada momento tem a te oferecer. Não pule etapas. Você vai sentir falta das "não experiências" que já se foram. Pense nisso. Como a "planejar" hoje as memórias que você vai querer ter amanhã.


"Aquela festa que você deixou de ir porque estava com sono, aquela mesma. Lá estava os amigos que você deixou de fazer, as oportunidades que você deixou passar, uma partezinha da sua vida que você perdeu. Aquela aula do último período que você deixou de matar, aquele café que você deixou de ir tomar com sua amiga de anos, aquele sushi que você negou porque “mal conhecia ele!”. Acorde. A vida passa, as pessoas passam, você passa. Não quer deixar suas marcas?

A vida muda quando você deixa de ir para a direita e vai para a esquerda. E se você tivesse mudado o curso? Desistido do caminho? Voltado para casa? E se? Você nunca saberá. Mas uma coisa é certa: Nunca deixe passar oportunidades. Você sente quando elas existem, no fundo você sempre soube.

Acordar sozinha é melhor do que acordar mal acompanhada? Se é pra sair com frio é melhor ficar em casa? Se é pra ir em algum lugar sem ele, você prefere não ir? Nada sem ele tem graça? REALMENTE, mude de vida. Ou melhor, mude de nome – porque isso é muito constrangedor. Sua vida social se resume em encontros com seu namorado e 1 vez por mês com suas amigas? Você é solteira e vai pra balada 3 vezes ao ano? Não quer conhecer ninguém diferente dos seus parâmetros porque você esta esperando o príncipe encantado? Lamentável.

Com isso você deixa passar pessoas interessantes, amigos inseparáveis, experiências, histórias, risos, tombos, conversas sinceras na madrugada, abraços honestos, confissões, vodka e pizza fria de café da manhã, banhos de mar a luz da lua, beijos descompromissados e inesquecíveis. A vida não precisa de um contrato, a vida não precisa ser toda feita de planos e projetos. Não tenha somente planos, tenha histórias. Tenha vida. Tenha emoção.

Olhe para trás. O que você carrega? Se você morresse hoje a vida teria realmente valido a pena? Não? Corra!! Seu caminho tem que ser cheio de perdas, de promessas quebradas, de erros, de fracassos, de micos. As coisas não vão ser perfeitas, não devem ser perfeitas. Perfeitos devem ser os momentos em que perdemos o fôlego, o salto, a dignidade, e a carteira de motorista. Perder para ganhar. Viver para sentir. Ser para ter."



Postado por Lê.

sábado, 2 de outubro de 2010

Pequenas coisas boas por Martha Medeiros

Daqui a pouco esse blog vai ter que mudar de nome e se chamar "The Best of Martha Medeiros". Pra não chegar a tanto, acho que pelo menos ela merece uma tag por aqui (vou estreá-la hoje!). Deu pra perceber o quanto somos fãs dessa escritora né? Acho que, principalmente, por ela conseguir traduzir com maestria os fatos cotidianos em texto breves, leves e gostosos de se ler. Consigo identificar meus pensamentos e opiniões através das palavras delas.

Com a saudade que tava de ler, e com a correria que está esse semestre com o nosso trabalho final de graduação, peguei emprestado da Iza o livro "Trem Bala" (da Martha, óbvio), por ser uma leitura rápida. Mesmo no meio do corre corre você consegue ler uma crônica ou outra rapidinho.

A que eu vou transcrever aqui se chama "Freud em Wall Street" e acho que combina muito com o tema dessa blog. Where we go:

"A felicidade está concentrada nos pronunciamentos da Armínio Fraga, nem da cobertura com quatro suítes anunciada no jornal, nem na concessionária da esquina. A felicidades tampouco está em algum serviço com prefixo 0900, não está em Bali e nem na farmácia que vende Prozac sem receita. Essa tal felicidade, mais procurada que bandido de história em quadrinhos e filho desaparecido, não mora num único endereço. Ela tem escova de dentes em cada lugar.

Se não me engano foi Freud quem disse que, assim como um prudente homem de negócios não coloca todo seu capital num único investimento, não se deve esperar toda satisfação de uma única fonte. Os riscos são altíssimos.

Digamos que seus bens restrinjam-se a um cônjuge e dois filhos. Um tesouro. Mas, independente de quanto eles valham, não irão sanar as dívidas que seu coração um dia irá cobrar. O amor deles por você, por maior que seja, não será suficiente para pagar o servilismo de uma vida, a dedicação integral, o preço das fantasias não vivenciadas. Seu conjugê, com o tempo, pode ficar maníaco, repetitivo, sem muito valor de revenda. Os filhos vão bandear-se para outros mercados e precisarão menos de sua auditoria. Família é que nem poupança, o investimento mais seguro que existe, mas fica a sensação de que se está perdendo alguma ótima oportunidade. Invista, pois, na família, mas mantenha outras reservas.

Uma profissão, pra começar. Deposite seus melhores neurônios nessa conta e corra atrás da rentabilidade.
Uma viagem. Duas. Várias. Retorno garantido desde que você não invente de voar pela Air Cazaquistão.
Um hobby. Pintura, aeromodelismo, internet, pólo aquático, uma horta, origami, criação de orquídeas, voluntarismo. Um prazer secreto, cuja senha só você conheça.
O excedente aplique em livros, discos, delicatessem, cinema, um box par de tênis, num colchão box springs, em silêncios, luares, conversas, sexo e num computador. Na falta de dinheiro e noção de informática, vale um grosso caderno de pauta. Escreva. Sonhe. Enlouqueça uma hora por semana.

Não espere toda a felicidade de uma única fonte. É Freud ensinando como economizar lamúrias."

Março de 1999.

Falou e disse, Martha. Mais uma vez.

Lê.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ioga

A ioga não é uma atividade tão suave quanto parece. com ela, busca-se a união entre o corpo e a mente, por meio de um trabalho intenso de respiração e exercícios fortes.

Apesar de parecer tranquilo, quem pratica não pode entrar na inércia: o ideal é permanecer calmamente ativo e ativamente calmo.

A filosofia e a prática da ioga vem da Índia e significa basicamente união: a reunião dos nossos aspectos físicos, emocionais e espirituais, não buscando somente o bem estar do corpo, mas busca um caminho em direção a um sentido de vida mais profundo e consciente.

No antigo idioma sânscrito, os alongamentos ou posturas do ioga são chamados de Asanas, que significa sentar-se ou manter-se em uma posição específica silenciosamente. diz-se que os Asanas trazem serenidade, estabilidade, tranquilidade, felicidade e força.

Os Asanas do ioga também podem ajudar muito os seus praticantes fortalecendo fisicamente e atuando em vários sistemas do corpo, como o digestivo, o endócrino, o respiratório, o nervoso, etc.

Fazendo ioga regularmente você ficará supresa ao ver como esses alongamentos (que parecem simples) são realmente poderosos para tonificar corpo e mente. Quem ainda não achou seu meio de "terapia", eu super recomendo! Simbora pra prática?


Postado por Lê.
Inspirado na volta a prática da ioga...se Deus quiser, sem mais pausas agora!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Reflexões sobre a dor do amor...

Com uma preguiça incontrolável de mergulhar nos mapas, arquivos, desenhos e livros que fazem parte do meu “mundo do TFG”, resolvi dar uma olhadinha em outro livro que avistei sobre a mesinha de centro, Trem Bala, da Martha Medeiros... e ao abrir aleatoriamente, a página escolhida trazia o título “A dor que dói mais”.

Após ler a crônica, achei que caberia num post por aqui, tamanha a coincidência. Trata-se de um assunto/sentimento que está sendo, de certa forma, vivenciado (por tabela). A essência, se a Lê me permite dizer, é a mesma, pois as lágrimas que presenciei denunciam muita coisa...

A dor que dói mais

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dói. Bater a cabeça na quina da mesa, dói. Morder a língua, dói. Cólica, cárie e pedra no rim também doem. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Dói essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o escritório e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno, não saber mais se ela continua pintando o cabelo de vermelho. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu, não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango assado, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Coca-cola, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua surfando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Martha Medeiros, julho de 1998


Só espero que a dor um dia dê lugar a outro amor... e se depender de mim, amor e carinho tu sempre terás!

Escrito por Iza.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dia das Amigas-Irmãs!

Fiquei sabendo, através de um e-mail, que hoje, dia 30/08, é o Dia das Amigas-Irmãs.

Aproveito o nosso espaço pra fazer uma homenagem nessa data. À quem, desde o momento em que entrou na minha vida, sempre esteve ao meu lado, no melhor e no pior.

O que me deixa feliz hoje não é lembrar de tudo que já passamos juntas... mas sim, saber que terei você pra partilhar comigo tudo o que está por vir!

Love you, sis!




Um brinde à amizade!
Escrito por Lê.

sábado, 28 de agosto de 2010

Se 2010 era para ser um ano nota 10 pela concretização de um futuro que vinha sido construído há alguns anos - ao qual era pretendido se viver a dois, como nos planos feitos e tão abruptamente desfeitos... Com certeza 2010 continuará sendo 10, dessa vez pelo crescimento forçado (mas muito bem vindo); pela superação de se fazer um trabalho final de graduação (bem feito) num momento em que tudo que você menos tinha era foco; por descobrir que amor de amigo é o sentimento mais fiel que existe; pelo aprendizado de que o valor das coisas varia de pessoa pra pessoa tanto quanto a cotação do dólar; por finalmente compreender que NUNCA se sabe o dia de manhã e que “pra sempre” tem prazo de validade; pela minha tatuagem feita – literalmente “marcada” em mim; por ser o ano que eu comecei a investir na bolsa, ou melhor, que eu comecei a ficar rica; por descobrir em mim uma força que eu não conhecia; pelos novos tipos de diversão que se foram permitidos ter; pela auto-estima positiva que o status “solteira” proporciona; por ser o ano em que eu toquei sozinha o escritório por 2 semanas (que pareceram 2 meses!); por descobrir que a única pessoa que eu realmente conheço nessa vida sou eu mesma; por aproveitar a companhia das amigas muito mais do que nunca – e aproveitar ao máximo também o último semestre de faculdade; por ter a alegre conclusão de que você é muito mais notável do que se imagina; por me permitir rir de situações que pediriam meu choro.... enfim, por começar a construir SOZINHA o meu “daqui pra frente”. E no meio desse caminho descobrir que é bom estar por si só, sem apoios, podendo se reinventar e se reencontrar com pedaços seus que vão sendo deixados pra trás quando se abre espaço pra um outro alguém. Ser você para você e ver que isso basta.

2010 não foi o ano em que um grande amor se foi. Foi o ano em que eu me apaixonei pela pessoa que vos fala.

[Desabafo]





Postado por Lê.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Nega Maluca de Liquidificador






Procurando uma receita de nega maluca que fosse fácil e rápida de fazer, achei essa feita no liquidificador. Além da praticidade, me surpreendi com a "gostosura" que ficou o bolo! Ficou fofinho, homogêneo e soltinho (facinho de desenformar). Já virou a minha receita oficial de bolo de chocolate!

E não fui só eu que gostei não. O namorado e a família aprovaram, adoraram e pedem bis!

Aí segue a receita da massa e da cobertura...

Ingredientes:
1 xícara de (chá) de azeite
3 ovos
3 xícaras de (chá) de açúcar
3 xícaras de (chá) de farinha de trigo
2 xícaras de chocolate em pó (nescau)
2 xícaras de agua fervente
1 colherinha de chá de fermento
Cobertura:
4 colheres de sopa de açúcar
4 colheres de sopa de nescau
1 caixa de creme de leite
Modo de fazer:
1. Bata no liquidificador o azeite, os ovos e o açúcar, misture as 2 xícaras de água fervente até que fique bem homogêneo;
2. Em uma vasilha coloque a farinha e o nescau, misture o preparado do liquidificador na vasilha e mexa, por último acrescente a pitada de fermento, quando tiver bem homogêneo esta bom;
3. Leve ao forno pré-aquecido em 180 graus, por 40 min.
4. A cobertura leve em uma panela ao fogo misturando tudo, mexa bem, deixe ferver uns minutos até dar o ponto e está pronto.

Obs: Depois de misturar tudo na vasilha, eu recoloquei a mistura no liquidificador pra ficar tudo mais homogêneo. Se preferir, acho que não tem problema em ir acrescentando aos poucos a farinha e o necaus direto no liquidificador mesmo.
Obs 2: Antes de colocar a calda no bolo, eu faço uns furinhos com um palito pra ela penetrar. Na foto da pra ver umas camadas mais escuras no meio da nega maluca.

Receita de -> tudogostoso.uol.com.br
Fotos -> minhas, tiradas da minha primeira receita (de muitas) desse bolo!
Postado por Lê.